sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Chuva castiga torcedores em pontos da Arena e do novo Beira-Rio

Arena e Beira-Rio no Grenal das coberturas

Dois estádios modernos, padrão Fifa, e que deveriam proteger da chuva seus torcedores. Este é um dos objetivos da Arena do Grêmio e do Beira Rio. No ainda em testes Beira-Rio, a cobertura deixou molhados alguns torcedores que foram acompanhar o jogo entre Inter e Brasil de Pelotas nesta quarta-feira. Ainda sem o acabamento entre as duas membranas que compõem a peça, o item permitiu a passagem da chuva para boa parte da arquibancada inferior. A saída do público foi se manter com capa e até guarda-chuva nas primeiras fileiras do setor.

Apesar da estrutura da cobertura ter sido finalizada, as cumeeiras, que tapam os vãos entre as membranas opacas e translúcidas, não foram concluídas, e a chuva passou por entre os gomos que compõem o teto do novo estádio. Inicialmente, previa-se que as cumeeiras estivessem instaladas até o dia 31 de janeiro.

A cobertura do Beira-Rio é composta de três partes. A estrutura metálica, uma membrana opaca e também uma membrana translúcida. A união dos dois últimos itens é que possibilitará a 'vedação' completa.

Na Arena, o sistema do telhado é o "ROOF Termo Isolante". Ele possui uma telha metálica em forma de ondas. "Esse sistema serve para proteção acústica e isolamento térmico nessa estrutura", explica o presidente da Grêmio Empreendimentos, Eduardo Antonini. A cobertura ainda possui uma borda interna feito de policarbonato alveolar azul, que garante, além da função estética, a passagem da luz solar para o campo.