Clube paulista não faria esforço para
barrar a saída do meia chileno
Dois estrangeiros do Palmeiras estariam nos planos do Grêmio para 2013. Um empresário já estaria tratando das possibilidades de Barcos e Valdivia desembarcarem em Porto Alegre.
No entanto, o Palmeiras não aceita conversar sobre o atacante. Quanto
ao meia, porém, o clube paulista não faria esforço para barrar a sua
saída. Uma negociação em definitivo sairia muito cara. E um empréstimo
não cairia no gosto de Osorio Furlán, detentor de 36% do atleta, e que
gastou mais de R$ 5 milhões na repatriação em 2010. O investidor teria
que aceitar um empréstimo, mas gostaria de recuperar o dinheiro em caso
de uma saída.
Vargas e Pará
Além dos jogadores alviverdes, o Grêmio avançou em
outras duas negociações. No Chile, esteve representado por Rui Costa
para conversar diretamente com Eduardo Vargas. Ontem, porém, viu surgir o
Flamengo como mais um interessado no jogador. Já aqui no Brasil, firmou o pagamento dos R$ 300 mil que devia ao Santos, livrando uma das barreiras para a manutenção do lateral Pará.
A cautela tem marcado as manifestações do departamento de futebol,
especialmente quando o assunto é o atacante chileno. “Posso dizer que
foi proveitoso, mas qualquer coisa que eu avançar pode nos prejudicar na
negociação”, salienta Rui Costa. O dirigente retornou ontem de
Santiago. Na quinta-feira esteve com o jogador e o seu representante,
Cristián Ogalde.
A aproximação pode servir como um diferencial na hora de
Eduardo Vargas decidir o seu futuro. No entanto, o jornal italiano
Gazzetta dello Sport noticiou na tarde de ontem que o Flamengo era o destino
mais provável do atleta. O interesse carioca não é novidade ao Grêmio,
que já sabia deste outro concorrente. Ao todo, são mais de dez clubes na
disputa pelo atacante.
Enquanto tinha o diretor executivo tratando do assunto no Chile, o
Grêmio quitava a sua dívida com o Santos, de R$ 300 mil. Fábio Koff já
havia acertado o pagamento há mais de uma semana, porém faltava
efetuá-lo. Este valor era referente a utilização de Pará contra a equipe
paulista, pelo Brasileirão, quebrando uma cláusula do contrato de
empréstimo. Era um dos entravas que barravam a permanência do
lateral-direito.
Correio do Povo