sábado, 29 de dezembro de 2012

Valdívia vira opção para o Grêmio em 2013

Clube paulista não faria esforço para 
barrar a saída do meia chileno

Dois estrangeiros do Palmeiras estariam nos planos do Grêmio para 2013. Um empresário já estaria tratando das possibilidades de Barcos e Valdivia desembarcarem em Porto Alegre.

No entanto, o Palmeiras não aceita conversar sobre o atacante. Quanto ao meia, porém, o clube paulista não faria esforço para barrar a sua saída. Uma negociação em definitivo sairia muito cara. E um empréstimo não cairia no gosto de Osorio Furlán, detentor de 36% do atleta, e que gastou mais de R$ 5 milhões na repatriação em 2010. O investidor teria que aceitar um empréstimo, mas gostaria de recuperar o dinheiro em caso de uma saída.

 Vargas e Pará

Além dos jogadores alviverdes, o Grêmio avançou em outras duas negociações. No Chile, esteve representado por Rui Costa para conversar diretamente com Eduardo Vargas. Ontem, porém, viu surgir o Flamengo como mais um interessado no jogador. Já aqui no Brasil, firmou o pagamento dos R$ 300 mil que devia ao Santos, livrando uma das barreiras para a manutenção do lateral Pará.

A cautela tem marcado as manifestações do departamento de futebol, especialmente quando o assunto é o atacante chileno. “Posso dizer que foi proveitoso, mas qualquer coisa que eu avançar pode nos prejudicar na negociação”, salienta Rui Costa. O dirigente retornou ontem de Santiago. Na quinta-feira esteve com o jogador e o seu representante, Cristián Ogalde.

A aproximação pode servir como um diferencial na hora de Eduardo Vargas decidir o seu futuro. No entanto, o jornal italiano Gazzetta dello Sport noticiou na tarde de ontem que o Flamengo era o destino mais provável do atleta. O interesse carioca não é novidade ao Grêmio, que já sabia deste outro concorrente. Ao todo, são mais de dez clubes na disputa pelo atacante.

Enquanto tinha o diretor executivo tratando do assunto no Chile, o Grêmio quitava a sua dívida com o Santos, de R$ 300 mil. Fábio Koff já havia acertado o pagamento há mais de uma semana, porém faltava efetuá-lo. Este valor era referente a utilização de Pará contra a equipe paulista, pelo Brasileirão, quebrando uma cláusula do contrato de empréstimo. Era um dos entravas que barravam a permanência do lateral-direito.

Correio do Povo