Estádio de Cidreira permanece em estado de abandono
e se deteriorando, cada vez mais, com o tempo
O Estádio Municipal de Cidreira, por vezes chamado de Sessinzão, em alusão ao ex-prefeito Elói Brás Sessim, responsável por sua construção, e posteriormente rebatizado de "Cidreirão", permanece em estado de abandono no litoral gaúcho. Com capacidade para 17 mil telespectadores, o estádio que já serviu de palco para grandes equipes do futebol mundial, como Grêmio, Inter, Sport, Nacional (URU) e Cerro Porteño (PAR), sofre com o abandono e vai se deteriorando, cada vez mais, com o tempo.
Complexo já recebeu jogos da dupla |
Inaugurado em 1996, o estádio do litoral gaúcho foi construído para que as equipes da capital, Internacional e Grêmio, pudessem mandar seus jogos durante o período de veraneio, fato que ocorreu algumas poucas vezes. Na tentativa de voltar a utilizar o estádio, a prefeitura de Cidreira, em parceria com o Ministerio dos Esportes, realizou um grande investimento (R$ 600 mil) para colocar o Cidreirão em confições de sediar jogos da Dupla Gre-Nal, no Gauchão 2007. No entanto, devido a baixa procura do público, apenas 6 jogos acabaram sendo realizados no estádio e o investimento acabou não gerando o retorno esperado.
Em 2011, o Cidreirão teve sua estrutura condenada pela Fundação de Ciência e Tecnologia - Cientec. O laudo apontou a existência de infiltrações, corrosões e anomalias nas ferragens. Por
precaução, o então prefeito Beto Pires determinou o bloqueio de todos os
portões de acesso ao complexo esportivo e informou a intenção de se desfazer do patrimonio: "Vou negociá-lo de qualquer maneira. Não temos recursos disponíveis em
caixa para manter uma estrutura sem serventia para a cidade", observa. O
ex-prefeito projetava negociar o estádio por meio de concorrência pública,
com lance mínimo de 1 milhão de dólares.
Abandonado desde então pela prefeitura de Cidreira, que alega não ter recursos para manter o estádio, que se deteriora com o tempo, o Cidreirão ainda resiste de pé, mas com sua extrutura visivelmente comprometida, sendo cada vez mais difícil sua recuperação.
Cidreirão teve sua estrutura condenada em 2011 |