Lobão tentou, mas não conseguiu primeira vitória no Gauchão
Para acabar com as desconfianças da estreia, o Juventude resolveu ganhar longe do Estádio Alfredo Jaconi. Na noite deste sábado, fez 1 a 0 no Pelotas em plena Boca do Lobo, na Zona Sul do Estado, e conquistou a segunda vitória consecutiva no Gauchão. No meio da semana, havia feito 1 a 0 no São Luiz, em Ijuí, três dias depois de perder por 2 a 1 para o São Paulo-RG em Caxias do Sul.
O Jogo
O Lobão começou melhor o jogo, tocando a bola na intermediária de ataque e rondando a área do Juventude. Em cinco minutos de jogo, Felipe Garcia arriscou dois chutes de fora da área e em um deles quase abriu o marcador. Porém, na primeira investida de ataque do time visitante, aos 8 minutos, saiu o gol. Em jogada pela direita de Rodrigo Heffner, o lateral tocou para Rogerinho, que dentro da área arriscou o chute. O goleiro Paulo Sérgio rebateu para o meio da área, nos pés do centroavante Zulu, que só teve o trabalho de completar para dentro do gol. 1 a o Juventude.
O Lobão começou melhor o jogo, tocando a bola na intermediária de ataque e rondando a área do Juventude. Em cinco minutos de jogo, Felipe Garcia arriscou dois chutes de fora da área e em um deles quase abriu o marcador. Porém, na primeira investida de ataque do time visitante, aos 8 minutos, saiu o gol. Em jogada pela direita de Rodrigo Heffner, o lateral tocou para Rogerinho, que dentro da área arriscou o chute. O goleiro Paulo Sérgio rebateu para o meio da área, nos pés do centroavante Zulu, que só teve o trabalho de completar para dentro do gol. 1 a o Juventude.
Depois do gol sofrido, o Pelotas demorou cinco minutos para voltar à partida. O Juventude teve duas chances para ampliar o marcador, uma em escanteio batido por Julinho e desviado por Zulu, e outra em lançamento de Jardel para Diogo Oliveira, que obrigou o goleiro Paulo Sérgio a sair da área para afastar. Passado o momento de desatenção, o Lobão controlou as iniciativas de ataque e manteve uma posse de bola elevada, sem criar grandes perigos ao gol defendido por Fernando. As chances do time da casa vinham em chutes de longe e vez ou outra em jogadas mais trabalhadas, como aos 27 minutos, quando após longa troca de passes, Lucas invadiu a área pela esquerda e cruzou rasteiro, sem ninguém do Pelotas conseguir completa para o gol. Quem levava mais perigo à defesa adversária era o atacante Felipe Garcia, que teve uma grande atuação no primeiro tempo. O time da Serra, por sua vez, tentava encaixar um contra ataque para ampliar o marcador e levava perigo nas bolas alçadas na área. O primeiro tempo seguiu neste embalo até o final, com o Pelotas pressionando e o Juventude tentando uma bola vencedora, que não veio.
O lateral esquerdo Carlos Alexandre teve que ser substituído aos 20 minutos do primeiro tempo. Após dividida dura com Jardel, o jogador sentiu a coxa e deu lugar à Alex.
A segunda etapa começou como acabou a primeira, com o Lobão exercendo uma pressão sobre o time da Serra. Já no primeiro lance, Mithyuê precipitou um chute de fora da área, sem perigo. A jogada afobada foi a tônica do jogo do Pelotas, que arriscava muito de fora da área e errava passes bobos, como uma inversão de Felipe Guedes, de boa atuação, muito à frente de Alex, direto para a lateral.
No intervalo, o técnico Paulo Porto promoveu a segunda alteração na equipe. Entrou Mateus Borges no lugar de Jefferson Luis. O meia, estreante da noite, teve uma boa atuação e centralizou a armação das jogadas. Aos 28 minutos, a melhor jogada do Lobão no jogo. Mateus Borges fez boa jogada e chutou da entrada da área. O goleiro Fernando se esticou para espalmar a bola. No rebote, Fabiano Gadelha, que entrou no lugar de Mithyuê aos 22 minutos da etapa final, chutou cruzado, obrigando a zaga do Juventude a afastar a bola.
O jogo seguiu sempre na mesma linha, com o Lobão pressionando mas sem criar chances claras de gol. O Juventude se segurou atrás e esperou o tempo passar para sair da Boca do Lobo com os três pontos. Sem pernas depois dos 40 minutos, o Áureo-cerúleo não pôde fazer mais nada, senão ver o time sofrer a segunda derrota no Gauchão, a primeira como mandante. Resultado final: 1 a 0 Juventude.
FICHA TÉCNICA
PELOTAS 0 X 1 JUVENTUDE
Local: estádio Boca do Lobo
Arbitragem: Fabrício Neves Correa, auxiliado por José Eduardo Calza e Alexandre Antonio P. Kleinichi
Gols: Zulu (Juventude)
Cartões Amarelos: Igor e Felipe Garcia (Pelotas); Leandro Melo e Rodrigo Heffner (Juventude)
Pelotas: Paulo Sérgio; Igor, Fred, Lucas e Carlos Alexandre (Alex); Felipe Guedes, Carlos Alberto, Lucas, Jefferson Luis (Mateus Borges) e Mithyuê (Fabiano Gadelha); Felipe Garcia. Técnico: Paulo Porto.
Juventude: Fernando; Rodrigo Heffner, Rafael Pereira, Diogo e Julinho; Leandro Melo, Mika, Jardel (Reinaldo) e Diogo Oliveira (Paulo Josué); Rogerinho (Douglas) e Zulu. Técnico: Geraldo Delamore
Na coletiva de imprensa, o presidente Ítalo Gomes respondeu as perguntas dos meios de comunicação e foi muito claro quando foi perguntado sobre a torcida. “O torcedor tem direito de cobrar e poucos vaiaram dentro do grande número presentes no estádio. Provavelmente o mesmo que reclamou hoje, bateu nas costas na conquistas dos títulos. Também sou torcedor e não gosto de perder. Agora é dar a volta por cima pois nada que está sendo feito é em vão. Temos obrigação de vencer pelo menos um dos dois próximos jogos em fora e isso vai acontecer. Estamos trabalhando forte e enfrentamos equipes qualificadas. Tenho certeza que novamente o torcedor vai comparecer para apoiar o Pelotas e juntos vamos reverter essa situação”, afirmou.
O técnico Paulo Porto comentou a atuação do elenco e elogiou a torcida que apoiou até o final. “Tentamos durante toda partida mas o gol no início mudou a forma de jogo do Juventude. Vamos procurar melhorar o posicionamento para o próximo confronto. A partida fora de casa mudará o rendimento do time e como sempre vamos na busca do resultado positivo”, respondeu o treinador.
